quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Morar em Habitação de Interesse Social

Trabalho em dupla Camilla Amorim e Laura Ferreira

No dia 16/10/2010, foram analisadas duas casas de uma região de Uberlândia-MG. O bairro como potencial área de estudo para a disciplina GDE foi o bairro Campo Alegre, localizado na zona sul da cidade.

Um bairro com a situação uma pouco precária, com falta de asfalto nas ruas e um pouco isolado da cidade.


Considerando-se os objetivos principais da visita de campo o estudo e análise da habitação popular oferecida pelo governo ou prefeitura de Uberlândia.


Durante a visita foi identificar as necessidades domésticas e o perfil de moradores do citado bairro. E também analisar o modo de vida e penúrias dos grupos familiares distintos.

Como critério de análise foi utilizado um questionário já pré-determinado pela professora. A utilização desse critério é importante para a arrecadação de dados específicos de cada família. 


CASA 1

Quem nos disponibilizou alguns minutos de seu tempo para realizarmos a entrevista foi a própria moradora, que exerce na família a função de esposa e mãe de três filhos.

O domicílio sofreu várias alterações em relação ao projeto original entregue.


 
Pela fachada é possível perceber que se trata de uma residência onde reside uma família de baixo poder aquisitivo. Notasse aqui a primeira intervenção, o muro. Que por sinal não recebeu acabamento final e não possui portão. 

Por essa imagem é plausível perceber que a rua não é asfaltada, porém há rede elétrica e esgoto enganado.

Mas adentro encontra-se uma carroça e um varal improvisado com roupas estendidas. 

Antes de encaminharmos para o interior da casa, nota-se outra alteração. Foi feito uma cobertura na lateral esquerda, que segundo a moradora se fez necessário a adequação ao conforto térmico, já que o sol se fazia presente e incomodava a mesma.

Quando entramos na sala nos debatemos com dois sofás, uma mesa de madeira e um rack. Móveis trazidos da antiga casa. E que segundo Dona Maria se adéquam parcialmente ao espaço, dificultando-a a mobiliar os cômodos. 

Ainda na sala percebe-se que também ouve alteração, uma alteração estética. As paredes receberam uma camada de pintura e o chão recebeu acabamento em cerâmica. 




O dormitório 1 (destinado a  filha) permanece como o da planta original, tendo apenas alteração no piso, com a instalação de piso cerâmico. 

Não foi possível entrar no dormitório 2, do casal. Segundo a moradora seu marido tinha acabado de dormir, já que trabalha de madrugada.



 
No banheiro, assim como na sala e no quarto houve instalação de cerâmica no chão e meia parede.


Seguindo pelo corredor onde se executou a cobertura é possível notar que houve uma extensão da casa. Foram acrescentados mais dois cômodos, uma adequação ao modo de vida dos moradores e ao tamanho da família.

Um desses cômodos é usado como cozinha. Outro como quarto, onde ficam mais dois de seus filhos. 





            Para os moradores a casa tem um peso principalmente de segurança e afetividade.

            A privacidade na visão deles não é um problema, tendo-se a mesma  nos dormitórios.

É no corredor que a família costuma se reunir, mais o cômodo de maior permanência e que mais agrada os moradores é a sala.

Na família nenhum dos integrantes utiliza a casa para trabalhar ou adquirir renda extra.

Em relação aos móveis em geral a Senhora  gostaria que todos fossem trocados por móveis novos e mais bonitos. Segundo a mesma, trocando os moveis sua casa ficaria muito mais cômoda e atraente.


CASA 2

A posição da senhora no grupo familiar é mãe de dois filhos que moram com ela na mesma casa. A casa é de esquina e não sofreu nenhuma alteração do projeto original, é murada somente ao fundo e na lateral. A casa é disposta de sala, cozinha, banheiro, 2 quarto, lavanderia.


Ao ser perguntada sobre o mobiliário, a senhora respondeu que quando se mudaram para a casa ela levou os moveis que já possuíam e disse que se adequaram perfeitamente ao espaço.


Em relação ao comportamento nos espaço, disse que a casa para ela traz segurança e se identifica muito com a ela. O que torna uma casa confortável para senhora, é o quintal e onde é possível ter privacidade é nos quartos.


 
Como a sala e a cozinha são conjugadas, então o lugar que recebe pessoas e que gosta de ficar é na sala. Ao entrar na casa foi observado que não possui piso de cerâmica é somente no cimento rústico, somente no banheiro que tem piso.





Os acabamentos de parede receberam uma camada de pintura e o banheiro meia parede pintada também e alteração no piso, que é de cerâmica.

  
Na lateral da casa, é onde fica a lavanderia, que possui somente um tanque.



Conclusão 

                 O  bairro já existe a mais de 6 anos, mesmo depois de tantos anos, o bairro ainda não possuem asfalto.

            Pelo fato da casa ser própria, mas estando em condições não favoráveis, os moradores fala que a é considerado um modo seguro da moradia.

 As habitações populares para população de baixa renda no Bairro de Uberlândia, Campo Alegre.

Pequenas dimensões dessas habitações é preciso considerar o modo pelo qual se tem tentado equipar essas moradias para transformar em espaço habitável.

Foi comum encontrar famílias numerosas, habitando uma moradia mínima, onde os moveis não se adequaram ao espaço e às necessidades dos moradores.

Notamos que infelizmente, todas as ações que vem sendo realizadas, apesar de obterem resultados pontuais, não resolvem o problema de fornecer moradia digna à população em larga escala. Os problemas persistem.

 






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